Wednesday, August 30, 2006
Monday, August 28, 2006
Conheci os poemas de Amaulia Bautista no blogue
a natureza do mal. Descobri mais um no Poemário de 2005.
Conta-mo outra vez: é tão bonito
que não me canso nunca de escutá-lo.
Repete-me outra vez que o par
do conto foi feliz até à morte.
Que ela não lhe foi infiel, que a ele nem sequer
lhe ocorreu enganá-la. E não te esqueças
de que, apesar do tempo e dos problemas,
continuaram beijando-se cada noite.
Conta-mo mil vezes por favor:
é a história mais bela que conheço.
Amalia Bautistaa natureza do mal. Descobri mais um no Poemário de 2005.
Conta-mo outra vez: é tão bonito
que não me canso nunca de escutá-lo.
Repete-me outra vez que o par
do conto foi feliz até à morte.
Que ela não lhe foi infiel, que a ele nem sequer
lhe ocorreu enganá-la. E não te esqueças
de que, apesar do tempo e dos problemas,
continuaram beijando-se cada noite.
Conta-mo mil vezes por favor:
é a história mais bela que conheço.
Sunday, August 27, 2006
Thursday, August 24, 2006
Wednesday, August 23, 2006
As férias querem-se Grandes, na medida da infância. Não volta mais o sentimento de tempo inteiro dedicado a coisa nenhuma.
Tuesday, August 22, 2006
Monday, August 21, 2006
Wednesday, August 09, 2006
Adio até ao último minuto a escolha dos livros que me vão acompanhar nas férias. Aspectos a ponderar: peso, tempo disponível, género literário, estado de espírito (insondável), e até a capa pode ter algo a dizer. A conjugação dos dois primeiros exclui O Mar, O Mar, de Iris Murdoch e Os espaços em branco, de Agustina Bessa-Luís.
Decido-me pela descoberta de novos autores, e embrulho na toalha de praia Cotovia, de Deszó Kosztolányi, que se anuncia "delicado, púdico e emotivo" e Os invisíveis de Ana Paula Inácio, pelo azul da capa.
Decido-me pela descoberta de novos autores, e embrulho na toalha de praia Cotovia, de Deszó Kosztolányi, que se anuncia "delicado, púdico e emotivo" e Os invisíveis de Ana Paula Inácio, pelo azul da capa.
Tuesday, August 08, 2006
Mas há um momento em que do corpo descansado se ergue o espírito atento, e da Terra e da Lua. Então ele, o silêncio, aparece. E o coração bate ao reconhecê-lo: pois ele é o de dentro da gente.
Clarice LispectorSofrimento, desespero e ascese, Julião Sarmento
(em exposição na ellipse foundation, em alcoitão)
Friday, August 04, 2006
Magarça
Magarça, s.f. (Do lat. amaricacea, de amarus). Planta campestre, de flores brancas, amarelas no centro. Magaça.
Desconfio de tão singela definição. Ou não me dissesse a minha avó, quando lhe desobedecia, "És má como as magarças".
Desconfio de tão singela definição. Ou não me dissesse a minha avó, quando lhe desobedecia, "És má como as magarças".