Suster a respiração. Ninguém para me segurar a mão.
Craigie Horsfield
em exposição no Centro de Arte Moderna, na Fundação Calouste Gulbenkian
Craigie Horsfieldem exposição no Centro de Arte Moderna, na Fundação Calouste Gulbenkian
posted by magarça at 4:50 PM
11 Comments:
Que expressividade.
A solidão é assustadora.
Não ter uma mão.... como pesa.
Olá!
Um excelente instantâneo que nos deixa adivinhar o drama da velhice (ou de certas velhices, solitárias).
Obrigado pelo teu comentário.
É bom saber que te fiz rir.
(e espero que também saibas rir na tua velhice)
Beijinhos
A retribuir a visita e encontro um olhar terno, marcado pela vida e pela injustiça.
Espero ter sempre uma mão para dar...
A necessidade para respirar é ainda mais imperiosa do que se julga. :)
de e não para respirar.
Fiquei aqui parada a reflectir...
O meu post de ontem....sei que um dia vou acabar só! irremediavelmente só e sem ninguém para me segurar a mão!
beijo azul...de uma concha que ...por ser azul...é diferente das demais!
BlueShell
magarça, obrigada por passares.
o teu blog é de facto oportuno como o dia que referes (todos).
;) é bom encontrar pessoas e abraçá-las mesmo que com palavras!
A fotografia é ver o mundo pelos olhos de quem a tira... especial e faz-nos pensar. Engraçado como cada um vê à sua maneira a mesma fotografia. Gosto :)
Ao vê-la, pensei que, como tantas outras, esta foto não precisa de título ou legendas, tal a força que tem. Mas ao ler o nome que lhe deste vejo que está em sintonia perfeita e discreta, se estes adjectivos se podem aplicar no contexto do silencioso desespero da solidão abandonada...
Como sabes se aquele jovem não é o neto? Se calhar acabou de a abraçar, o que não pode é dar-lhe mais tempo, mais saude. Abraço
A velhice é assustadora. Não ter quem nos dê atenção mais ainda. A solidão... é aterradora. Pior do que isso é quando estamos rodeados de pessoas e, ainda assim, esse sentimento existe. Queremos sempre alguém que nos compreenda...
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